A Coronavirose Canina, também denominada Gastroenterite Contagiosa dos Cães, é causada por um vírus parecido ao da Parvovirose, levando a uma infecção aguda, em animais de todas as idades e raça. Este vírus não infecta apenas os cães, mas também: bovinos, gatos e outros animais. No Brasil, esta doença foi constatada apenas na década de 1980.
Transmissão:
A forma aceita de como se processa a contaminação dos animais,  tanto para o virus Corona quanto  da Parvovirose, é mais freqüentemente através das fezes de animais enfermos dessa moléstia. Os dejetos de animais  enfermos com essa virose devem portanto merecer especial cuidado com a  finalidade de impedir-se a continuidade de alastramento da infeção para outros  animais suscetíveis. Tais dejetos além de serem removidos para locais onde  possam ser esterilizados, devem tambem tais locais serem desinfetados com  soluções apropriadas. 
O período de incubação, tal seja, aquele período que vai entre o  contágio com o vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas está em torno de 1  a 3 dias, ou seja, extremamente curto quando comparado aos de outras doenças  virais. 
Como também ocorre com o vírus da Parvovirose, o vírus Corona  também infecta preferencialmente o trato intestinal dos animais e muito  raramente espalha-se para outros órgãos do mesmo animal. A intensidade desses  sintomas é variável e em alguns casos é mesmo inexistente algum sintoma, o que  nos leva pensar estar a virose latente no organismo do animal, a espera de uma  queda da sua resistência para vir a exteriorizar-se.
Os sinais clínicos observados nos animais infectados são: diarréia em forma de jatos, vômito, perda de apetite, lacrimejamento, febre e letargia. A diarréia, geralmente, possui coloração alaranjada, no entanto, sem odor fétido.
Como ocorre com as enterites virais em geral, o tratamento dos 
animais enfermos resume-se a mero suporte (sintomático), já que não existem 
medicamentos específicos contra os vírus em geral. Com o fito de ser impedida 
desidratação do enfermo causada pelos vómitos e diarréia, a medida terapêutica 
principal resume-se na administração tanto oral quanto parenteral, de soro 
fisiológico ou glicosado, e nestes associados necessariamente também Vitaminas C 
e do complexo B, que exercem comprovada eficácia como protetoras que são das 
células do trato digestivo, além de coibirem o vômito. 
Com esse post, termino de completar o quadro de doenças caninas que podem ser senão evitadas, ao menos minimizadas devido à vacinação.
Para os cães atualmente há disponível as vacinas polivalentes (que protegem contra diversas doenças numa só vacina), que são conhecidas como óctupla (V8), déctupla (V10) ou sextupla (V6). E as monovalentes contra Giárdia, Tosse dos canis, Leptospirose, Leishmaniose e Anti-rábica.
a) Vacina óctupla: protege o cão contra 8 doenças: cinomose, parvovirose, 2 tipos de leptospira (L. canicola e L. icterohaemorrhagiae), hepatite infecciosa, coronavírus, parainfluenza e adenovírus tipo 2.
b) Vacina déctupla: além das 8 doenças da óctupla, possui mais 2 tipos de Leptospiras (L. grippotyphosa e L. pomona).
c) Vacina sextupla: as mesmas doenças da óctupla com exceção das leptospiras.
Fontes:
http://www.greepet.vet.br/coronavirose.php
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=viroses.htmhttp://surfkut.com/veterinario/dicas_filetti_Coronavirose.htm
http://www.blacklab.com.br/coronavirose.htm




 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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