Os gatos se tornam infectados após a ingestão de animais
caçados, ou quando comem carne crua contendo os trofozoítas.
Após a infecção, os gatos excretam oocistos (ovos) em suas
fezes durante 1 ou 2 semanas.Os oocistos para se tornarem infectantes têm que passar por uma transformação no
meio ambiente que pode acontecer em até cinco dias.
Logo, com a higiene diária
da vasilha sanitária do gato, não há tempo hábil para que o parasita torne-se
infectante. Este processo acontece apenas uma vez durante a vida do gato, sendo este o único momento que será o
transmissor da toxoplasmose.
A infecção humana ocorre com a ingestão de carne mal cozida,
ingestão de oocistos vindos das fezes de gatos e pela via transplacentária. Porém a infecção raramente produz moléstia clínica em seres
humanos adultos, a menos que estejam imunocomprometidos.
Prevenção : O
veterinário é questionado com muita frequência acerca da toxoplasmose, quando
uma mulher da casa onde vive está grávida ou em antecipação à gravidez.
Visto que a infecção humana pode ocorrer em decorrência da
exposição dos oocistos nas fezes do gato, mulheres grávidas não devem limpar suas
caixas de areia.
Estas caixas devem ser higienizadas diariamente, para que se impeça que os oocistos se tornem infectantes.
Os gatos não devem receber carne crua, nem lhes será permitido que cacem, quando houver uma gestação, ou que se antecipe uma gestação na casa.
Estas caixas devem ser higienizadas diariamente, para que se impeça que os oocistos se tornem infectantes.
Os gatos não devem receber carne crua, nem lhes será permitido que cacem, quando houver uma gestação, ou que se antecipe uma gestação na casa.
O proprietário deve entender que a infecção humana pode ser contraída pela ingestão de carne crua ou mal cozida, e não apenas a partir das fezes dos gatos. Assim, acariciar o gato e conviver com ele, mantendo o mínimo de cuidados como lavar as mãos após limpar a caixa de areia e não dormir com o animal na cama, são medidas suficientes para evitar a transmissão. Não há relatos de transmissão pela lambedura ou arranhadura do gato, o toxoplasma é eliminado pelas fezes.
Como vemos, não é necessário se desfazer do animal da casa, temendo a doença. Basta tomar
os cuidados descritos acima, mas o maior cuidado deve ser com a ingestão de
alimentos e água. A doença em mulheres gestante realmente é preocupante, pois a
toxoplasmose quando contraída no primeiro trimestre da gestação, pode causar
problemas ao feto.
Assim, é
muito fácil termos contato com o parasita causador da toxoplasmose através da
ingestão de água, frutas e legumes contaminados, alimentos mal cozidos,
principalmente carne, ambientes repletos de fezes de pombos, como praças, etc..
Mesmo com a grande exposição à doença, apenas um minoria desenvolve a
toxoplasmose.
A pessoa ou animal contaminado pelo Toxoplasma, à excessão dos
gatos, que raramente têm sintomas, apresenta febre, gânglios aumentados, sinais
diversos, como órgãos aumentados e sinais neurológicos, como transtorno visual.
Mas como explicado, a maioria das pessoas não desenvolve a doença, criando
anti-corpos contra ela.
Toxoplasmose pode ser tratada, se descoberta a tempo. É preciso
desmistificar a culpa do gato na transmissão da doença e olharmos as outras
formas de transmissão, muito mais comuns e importantes.
Não é todo o gato que tem a toxoplasmose, muito pelo contrário. Assim,
não é preciso olhar desconfiado para o seu bichano.
2 comentários:
Ana, adotei uma gatinha e ela está dormindo comigo e com meu filho de 7 anos. Eu já sou contaminada pela toxoplasmose, mas ele não. Tomando esses cuidados de limpar a caixinha de areia diariamente e não dar carne crua, será que está tudo ok?
Beijos
Oi, Chris!
Como o gato é o hospedeiro definitivo do Toxoplasma (o cão, caprinos, suínos, ovinos, bovinos, aves, répteis, anfíbios e na maioria dos vertebrados são hospedeiros intermediários) e só ele libera as formas infectantes da doença, é tido como o vilão da história. Na verdade não é.
Gatos saudáveis quando infectados (NÃO É todo gato que tem toxoplasmose) eliminam somente oocistos por 1 a 2 semanas, uma ÚNICA vez na vida. Após a infecção o gato também apresenta imunidade contra a Toxoplamose.
Ao liberar o oocisto nas fezes, este precisa passar por uma fase que chamamos de esporulação para então se tornar infectante (esporocistos). No entanto, essa fase de esporulação ocorre de 1 a 5 dias (em média 3 dias) após o oocisto ter sido colocado no ambiente (entre outras palavras, “o cocô tem que estar a 3 dias na liteira”). Todos sabemos da importância de se limpar a liteira (caixinha de areia) TODO DIA. Portanto, basta limpar todo dia, que o oocisto não esporula no seu ambiente. Outro detalhe, gatos “indoors” ( sem acesso à rua) apresentam baixíssima chance de terem sido infectados pelo toxoplasma, pois não costumam caçar pequenos mamíferos, agora se o proprietário costuma fornecer alimento cru, eles também podem ser infectados .
Usar pas próprias, lavar as mãos após a limpeza e não tocar diretamente nas fezes do gato também é fundamental.
Não temos controle nos gatos que defecam em hortas, portanto, LAVAR BEM VERDURAS e FRUTAS é outro fator importante, assim como cozinhar bem todas as carnes, já que o parasita pode ser encontrado em carnes cruas ou malpassadas. Lave bem as mãos depois de mexer em carnes cruas.
A carne que é consumida crua ou semi-crua (por nós e pelos gatos), apresenta alto risco para infecção pela Toxoplasmose pois nos demais hospedeiros, o cisto está em forma de latência nos tecidos e são viáveis por muitos anos.
Estes cuidados devem ser suficientes para prevenir o contágio da toxoplasmose, mesmo que seu gato tenha a doença.
Outras dicas pra vocês que dormem com a gatinha:
- dê banho a cada 15 dias nela
- mantenha as vacinas anuais em dia
- dê vermifugo a cada 3 ou 4 meses
- escove seu pelo ao menos 1 vez por dia
- leve-o ao menos 2 vez por ano ao veterinario
Beijo!
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